VILAREJOS DE MINAS : 15 APAIXONANTES DISTRITOS DAS MINAS GERAIS

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

15 APAIXONANTES DISTRITOS DAS MINAS GERAIS




Cada cantinho das Minas Gerais tem seus jeitinhos, seus sabores e suas belezas únicas, que fazem deles verdadeiros paraísos
Minas Gerais possui 1.712 distritos, sendo 853 cidades, que são as sedes municipais, mais 859 vilas, que são as sedes distritais.

Cada um mais charmoso, pitoresco e lindo que outro. Não dá para postar todos, por isso vocês vão conhecer 15 pitorescos distritos que vão fazer você se encantar mais com Minas Gerais.
01 - NOSSA SENHORA APARECIDA DE CÓRREGOS
Fotografia de Ricardo Costa
O povoado de Nossa Senhora Aparecida de Córregos é considerado o mais antigo do município de Conceição do Mato dentro a 170 km de Belo Horizonte. Fundado por bandeirantes em 1702, foi núcleo ativo de mineração, tendo seus primeiros habitantes explorado com sucesso, nos cursos de água locais, tanto o ouro como o diamante, anos mais tarde.



Com 432 habitantes (Censo 2010/IBGE), o lugarejo tem experimentado um crescente fluxo de turistas, pois é parte integrante da Estrada Real, projeto do governo de Minas Gerais. A economia é baseada na agropecuária, artesanato, culinária (cachaça, geleia, polpa de frutas, farinha). Apresenta como áreas de lazer o rio Santo Antônio e as festas religiosas com a banda de música de Córregos. (Minas Gerais – Monumentos Históricos e Artísticos – Circuito do Diamante.)
02 - LOBO LEITE
Fotografia de Wanderley da Silva Almeida
Lobo Leite é um distrito da cidade brasileira de Congonhas, Minas Gerais que inicialmente pertencia a Ouro Preto. Um dos seus marcos é a Igreja de Nossa Senhora da Soledade, que tem um grande significado histórico para a comunidade de Lobo Leite. Em julho de 2009, terminaram as obras de restauração da Igreja que duraram dois anos e meio. Há também um restaurante histórico na região chamado Tia Maria, de tradicional comida mineira.
03 - SÃO JOSÉ DAS TRÊS ILHAS
Fotografia de Márcia Valle
São José das Três Ilhas é um distrito de Belmiro Braga, na Zona da Mata Mineira. É um dos patrimônios históricos de Minas. Possui belos casarões datadas do período colonial e sua igreja Matriz foi erguida no século XIX, toda em pedra, sendo herança dos barões do café da região. Nesse estilo, é a única na Zona da Mata.
04 - SÃO SEBASTIÃO DAS TRÊS ORELHAS
Fotografia de Fernando Campanella
A história de São Sebastião das Três Orelhas faz parte da história de Gonçalves no Sul de Minas, pois o povoado foi o primeiro núcleo habitacional do futuro município, muito antes da emancipação política e separação de Paraisópolis, cidade a qual Gonçalves pertencia. Uma das peculiaridades de São Sebastião das Três Orelhas é ter o seu próprio cemitério, onde estão os túmulos das famílias pioneiras.



A história do nome do povoado tem várias versões, todas contadas oralmente e cujas origens já se perderam no tempo. A versão tida como verdadeira pelos moradores mais antigos faz referência a uma história local, segundo a qual havia um morador dono de algumas terras que tinha um colono que tirava muita coisa do seu pequeno pedaço de terra. Um dia esse colono abateu três dos seus porcos e separou os pedaços.



O dono das terras viu as carnes e propôs ao colono que lhe vendesse as seis orelhas de porco, esse recusou (regateou, como se diz em Minas) e após muita negociação concordou em trocar somente a metade das orelhas por um pedaço de terra. A história das "Três Orelhas" correu e o nome passou a identificar o lugar. Mais tarde foi erguida a capela, dedicada a São Sebastião, a partir daí a capela passou a ser referenciada como a "capela de São Sebastião" das "Três Orelhas". (Prefeitura de Gonçalves)
05 - PIACATUBA
 Foto da internet. No momento não identifiquei a autoria, assim que identificada, os créditos serão inseridos.
Piacatuba é um distrito de Leopoldina na Zona da Mata. Em seu território, localiza-se a Usina Hidrelétrica Maurício, construída no rio Novo entre 1906 e 1908. Piacatuba guarda relíquias arquitetônicas do final do século XIX. Organiza anualmente o tradicional Desfile de Charretes e o famoso e tradicional Festival da Viola e Gastronomia.
06 - SÃO JOSÉ DA SERRA
Foto do Barbosa
São José da Serra, distrito de Jaboticatubas, é um povoado aconchegante e agradável de receptividade simples e acolhedora de seus moradores.Localizado a 25 KM do centro de Jaboticatubas, faz parte da APA Morro da Pedreira e reúne belos atrativos de grande valor ecológico. É banhado pelo Rio Jaboticatubas formando várias quedas e poços apropriados para banho. 
(jaboticatubas.com.br)
07 - LUMINOSA
Fotografia de César Silveira 
Luminosa pertence ao município de Brazópolis. O distrito possui belíssimas paisagens da Serra da Mantiqueira e da Mata Atlântica, além das lindas nascentes d’água que formam belíssimas cachoeiras devido ao seu relevo e abundância de rochas. A cidade Brazópolis está localizada num verdadeiro complexo turístico, a 60 km de Campos do Jordão/SP, 45 km São Bento do Sapucaí/ SP, 49 km de Gonçalves/MG e a 40 km de Maria da Fé/MG.



O distrito possui um clima ameno e agradável, com belíssimas montanhas e um céu invejável. Neste local, o turista também poderá encontrar um dos observatórios de astronomia brasileiro. Luminosa possui uma maravilhosa gastronomia, com muitos atrativos naturais exuberantes como cachoeiras, picos e suas pedras propiciando um ambiente favorável para a prática de esportes ao ar livre, como caminhadas, passeios de bike, jeep e cavalgadas.
Texto extraídos do site http://www.guiadoturismobrasil.com/cidade/MG/515/luminosa
08 - MACAIA
Fotografia de José Luiz de Freitas 
Macaia é é um pitoresco distrito de Bom Sucesso no Sul de Minas e é banhada pelo lago da Hidrelétrica do Funil, sendo um dos seus principais atrativos.
09 - MATO GROSSO
Antigamente distrito de Alvorada de Minas, Mato Grosso hoje integra o município do Serro, no Alto Jequitinhonha e conta com 1200 habitantes. É um pequeno distrito, formado por oito ruas que se encontram em um ponto comum, onde se localiza a Capela de São Sebastião. O distrito possui ainda algumas casas em estilo colonial simples, mas assim como a Capela, já tiveram algumas de suas principais características modificadas.



Há também em Mato Grosso a capela de Nossa Senhora das Dores, e a religiosidade presente faz convergir para a cidade um grande número de fiéis. Há festas como a do padroeiro e de Nossa Senhora do Rosário, e a mais famosa é a que se realiza na capela de Nossa Senhora das Dores, com elevado fluxo de romeiros que, durante duas semanas de jubileu no mês de julho, ocupam as dezenas de casinhas localizadas próximas à igreja. (Fotografia de F. Weber) (turismosolidario.com.br)
10 - MONTE VERDE
Fotografia de Ricardo Cozzo
Monte Verde é distrito da cidade de Camanducaia e está no Sul de Minas. Um dos lugares mais procurados do Brasil para turismo, principalmente na época do frio quando os termômetros baixam de 0 grau no inverno.



O povoado de pouco mais de 5 mil habitantes, chega a receber mais de 50 mil turistas no inverno em busca do romantismo e charme que a arquitetura européia oferece, bem como seus chocolates, cervejas artesanais e sua gastronomia especial, valorizando a culinária mineira. Com seus 1554 metros de altitude, Monte Verde está no ponto mais alto de Minas Gerais e a segunda cidade mais alta do Brasil, perdendo apenas para a vizinha Campos do Jordão que está 1620 metros de altitude.
11 - MILHO VERDE
Fotografia de Karle Ray (Pitiruas)
Milho Verde é distrito da cidade do Serro.Situa-se na região do Alto Jequitinhonha, próxima à nascente deste rio. sua população no ano de 2010 era de 1 275 habitantes, sendo 655 homens e 620 mulheres, possuindo um total de 548 domicílios particulares. Foi criado pela lei provincial nº 830, de 11 de Julho de 1857. Originou-se da lavra de minerais preciosos de Manuel Rodrigues Milho Verde, natural da Província do Minho, em Portugal, e abrigou um posto de fiscalização da entrada e saída no Distrito Diamantino.



De aspecto e modo de vida tradicionais, com casario e igrejas antigas cercados de montanhas de pedra e cachoeiras da Serra do Espinhaço, e afastada da velocidade e tecnologia do mundo moderno, Milho Verde veio a se tornar um dos cartões-postais de Minas Gerais, sendo muito visada pela atividade turística e atraindo um grande número de novos moradores, com impactos diversos para a população local. Distante poucos quilômetros de Diamantina, integra roteiros turísticos de cunho histórico, cultural e ecológico, tais como o da Estrada Real. (Wikipédia).
12 - SANTANA DO ALFIÉ
Fotografia de Duprata.com
Santana de Alfié é um pitoresco distrito de São Domingos do Prata. Começou a ser povoado a partir de 1730. A Igreja Matriz começou a ser construída em 1790. O distrito guarda relíquias históricas desde o século XVIII. O nome "Alfié", segundo acreditam, veio do ouro que era extraído no local onde os compradores que lá iam, pediam "ouro fiel", em referência ao ouro de qualidade que ali se extraía.


Sempre que queria comprar ouro, falavam "ao fiel" e como mineiro gosta de diminuir e na época, a palavra fiel era pronunciada como "fié", ao invés de falarem "ao fiel" falavam no mais puro mineirês mesmo, "alfié". Assim pegou e assim ficou até hoje. O distrito está a 49 km da sede do município e faz divisa com as cidades de Jaguaraçu, Marliéria, Dionísio e Nova Era.
13 - LAVRAS NOVA
Fotografia de Paulo Carvalho (Paura) 
Lavras Novas é um distrito de Ouro Preto, dista 19 km da sede. O distrito data de aproximadamente 1716 e sua comunidade é de maioria negra, cercado por esplêndidas paisagens de montanha. Iniciando na década de 1990, foi descoberta por turistas, que procuram o local em busca da cultura local, da paz, da natureza e da aventura. A população chega a sextuplicar durante feriados. Antes disso, foi cenário de um conto de Bernardo Guimarães, "A Garganta do Inferno" (1871).



As atrações naturais ainda são mal sinalizadas e algumas oferecem perigo, como a cachoeira do Rapel. Com mais de 200 metros de queda - contando todos os seus degraus - não é recomendada para turistas inexperientes. Mesmo assim é possível chegar perto da queda, passando por outra atração: os pocinhos. São ideais para um refrescante banho.
Tem mais: cachoeira dos Namorados, cachoeira Três Pingos, represa do Custódio… A mais bela cachoeira, cabeceira da represa, leva o nome da padroeira do local, Nossa Senhora dos Prazeres.


O acesso é demorado, o carro vai até certo ponto. Depois são mais ou menos quarenta minutos de caminhada. Contudo o sacrifício é recompensado pela força da queda. Uma chuva fina, formada pelo bater ruidoso das águas, refresca o cansaço. (Wikipedia)
14 -  VITORIANO VELOSO
  Fotografia de Kiko Neto
Vitoriano Veloso, também conhecido como Bichinho, é um povoado rural de Prados. Está situado a cerca de 9 km do centro da cidade.
Bichinho é bastante conhecido por sua importância histórica, sendo que o povoamento do lugar teve início com a procura de ouro no decorrer do século XVIII. Neste período surgiram as primeiras construções, muitas das quais ainda existem e conservam o estilo arquitetônico original.



A Igreja Nossa Senhora da Penha, cujas obras tiveram início em 1732 e término em 1771, configura-se como um dos principais atrativos. O artesanato de móveis, telas, bordados, crochês, tapetes, esculturas e adornos também é bastante presente. (foto de Kiko Neto)

Fotografia de Kiko Neto
O nome do povoado é uma homenagem a Vitoriano Gonçalves Veloso, negro que nasceu e viveu na região e trabalhava como alfaiate após ser um escravo alforriado, tendo sido um dos participantes da Inconfidência Mineira. Inicialmente a área da localidade pertencia ao município de Tiradentes, porém em 1938 teve seu território anexado a Prados. Faz parte do Circuito Turístico Trilha dos Inconfidentes e recebe um dos trechos da Estrada Real. (Fonte desta informação Wikipédia)
15 -  IPOEMA
Fotografia de Sérgio Mourão/Encantos de Minas
Ipoema é um distrito de Itabira. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população no ano de 2010 era de 2 746 habitantes, sendo 1 374 homens e 1 372 mulheres, possuindo um total de 1 331 domicílios particulares
Foi criado pela lei municipal nº 26, de 23 de maio de 1894, então com o nome de Aliança. Pelo decreto-lei estadual nº 1.058, de 31 de dezembro de 1943, passou a ter sua denominação atual.
Fotografia de Marley Mello
Ipoema é procurada por suas belezas naturais, principalmente por suas cachoeiras (Cachoeira Alta, Cachoeira Boa Vista, Cachoeira Patrocínio Amaro), mas também tem como destaque o Museu do Tropeiro, que desde 2 de abril de 2003 reúne cerca de 700 objetos relativos aos tropeiros e realiza exposições temáticas.
Fonte dos textos e fotos: conhecaminas.com / Thymonthy Becker








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